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No dia 5 de agosto, das 10h às 11h30, o 5º Encontro Internacional CCS em Faces realiza a Mesa 1 – Insegurança Alimentar: A Fome no Mundo, um espaço dedicado à reflexão sobre um dos maiores desafios da atualidade: a fome e a insegurança alimentar em escala global. O debate reunirá especialistas nacionais e internacionais com ampla experiência no tema, abordando como a fome afeta diferentes regiões do planeta e quais os principais obstáculos para alcançar a segurança alimentar em contextos diversos.

A mediação será conduzida pelo professor Andrew Macrae, da UFRJ. Participam da mesa o professor Laude Saint-Preux, CEO do Haitian Education Project, com mais de duas décadas de atuação em desenvolvimento comunitário; o professor Hugo Melgar-Quiñonez, médico e pesquisador com estudos em segurança alimentar em mais de 20 países e colaboração com a FAO; e o senhor Jorge Alberto Meza Robayo, representante da FAO no Brasil.

Além do debate, serão exibidos vídeos curtos, com duração entre 4 e 5 minutos, apresentando trabalhos científicos selecionados. A atividade promete ser um momento enriquecedor de troca de experiências e conhecimento sobre estratégias para o enfrentamento da fome no mundo.

FonteCCS.EMFACES

Projeto de Ensaios de Campo em Biotecnologia Vegetal é um projeto liderado em conjunto pelos professores Andrew Macrae e Fernanda Reinert, que fazem parte do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal e Bioprocessos, da Decania do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Um projeto destinado a apoiar pesquisadores, universidades e equipes de desenvolvimento nos testes e validação de biotecnologias para crescimento de plantas e culturas em estufas e em condições de campo / naturais. O projeto fornece suporte na implementação de experimentos em estufas, campos, ambientes naturais e construídos, que podem incluir planejamento experimental, coleta de dados e análise do desempenho das plantas em estufas e solos naturais no campo. O projeto promove a avaliação de novos produtos biotecnológicos em ambientes agronômicos e florestais realistas, a fim de registrar novos produtos para aplicações em maior escala.

Objetivos:

  1. Oferecer serviços de teste de campo liderados por especialistas para instituições acadêmicas e de pesquisa.
  2. Avaliar o crescimento das plantas, as respostas fisiológicas e o desempenho produtivo sob diferentes condições edafoclimáticas.
  3. Apoiar a transição da pesquisa em biotecnologia vegetal do laboratório para o campo.
  4. Estimular a colaboração entre o programa de pós-graduação e empresas e instituições parceiras externas.

Serviços oferecidos (conforme a demanda):

  1. Planejamento experimental e elaboração de protocolos para ensaios de campo
  2. Preparo e caracterização do solo
  3. Monitoramento de parâmetros fisiológicos e métricas de crescimento
  4. Coleta de dados de campo
  5. Apoio na elaboração de relatórios e publicações científicas

Diferencial:

  1. Testes personalizados de acordo com os objetivos do projeto proposto
  2. Conformidade com padrões acadêmicos, ambientais e de biossegurança
  3. Acesso a áreas experimentais com diferentes tipos de solo e condições ambientais

Equipe de Coordenação:

  1. Fernanda ReinertFisiologista Vegetal: Especialista em crescimento vegetal, respostas ao estresse e fisiologia vegetal
  2. Andrew Macrae - Cientista do Solo: Especialista em interações solo-planta-microbiano.

Público-alvo:

  1. Grupos de pesquisa universitários
  2. Pesquisadores de pós-graduação em ciências vegetais
  3. Equipes de desenvolvimento de biotecnologia
  4. Departamentos de P&D em empresas dos setores agro, biotecnológico e químico

Implementação:
 O serviço é prestado através de um acordo de colaboração estabelecido individualmente para cada projeto do cliente, definindo objetivos, recursos, cronograma e entregas. Os projetos do cliente são avaliados com base no escopo científico, viabilidade técnica e disponibilidade da infraestrutura. Os aspectos financeiros dos projetos são gerenciados pela FECD (Fundação educacional Ciência e Desenvolvimento.

Contato:
Para mais informações ou para propor uma parceria em ensaios de campo, entre em contato com:
Andrew Macrae (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) +55 21 997196966 ou Fernanda Reinert (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) +55 21 999969566.

Fundação Educacional Ciência e Desenvolvimento FECD  www.fecd.org.br
Av. Carlos Chagas Filho, 373 - Prédio do CCS Bloco L - sala LA-1 - Cidade UniversitáriaCEP: 21941-902 +55 (21) 2290-5436 / 3938-6757 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

As inscrições para o Processo Seletivo de Mestrado e Doutorado do Programa de Biotecnologia Vegetal e Bioprocessos - PBV/DECANIA/CCS/UFRJ para o segundo semestre de 2025 estão abertas!

As inscrições vão de 02 a 26 de junho de 2025 e devem ser realizadas exclusivamente por e-mail. Os interessados devem enviar a documentação exigida para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

No ato da inscrição, é necessário apresentar:

• Original e cópia do Diploma ou Comprovante de Conclusão de Curso Superior (para candidatos ao Mestrado) ou de Curso de Mestrado (para candidatos ao Doutorado), nas áreas de Agronomia, Biologia, Farmácia, Química ou afins;
• Original e cópia do Histórico Escolar do curso de Graduação (para o Mestrado) ou do curso de Mestrado (para o Doutorado);
• Original e cópia da Certidão de Nascimento ou de Casamento/Divórcio.

Para mais informações, os candidatos podem entrar em contato com a Secretaria de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal e Bioprocessos, localizada no CCS, Bloco K, Sala K2-032, ou pelo e-mail informado acima.

Clique AQUI para acessar o edital de seleção e modelo de ficha de inscrição!

O PBV manifesta, com profundo pesar, o falecimento da Professora Maria Apparecida Esquibel, uma das fundadoras do Programa e que leva o nome da nossa Casa de Vegetação. Foi uma dedicada pesquisadora, cuja trajetória deixou marcas significativas na academia e na vida de seus alunos e colegas.

Neste momento de dor, nossos sentimentos se dirigem à família e amigos. Que possam encontrar conforto nas boas lembranças e na certeza de que seu trabalho ecoará por muitos anos.

Um estudo inovador realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revelou que o intestino das piranhas pode funcionar como um "espelho" da vida microscópica dos rios da Amazônia. Publicado na revista Scientific Reports, o trabalho mostra que os microrganismos presentes no sistema digestivo desses peixes carregam informações valiosas sobre a biodiversidade aquática, ajudando a entender melhor o ecossistema amazônico.

As piranhas, ao se deslocarem por diferentes partes do rio e se alimentarem, acumulam em seu intestino uma "amostragem" dos microrganismos presentes na água. Utilizando uma técnica avançada de análise genética, a metagenômica shotgun, os cientistas compararam amostras de água do Rio São Benedito (MT) com material coletado do trato digestivo dos peixes.

Dois aspectos foram investigados: a diversidade microbiana e as funções desempenhadas por esses organismos. Os resultados mostraram que o intestino das piranhas não apenas reflete o perfil funcional da água, mas também revelou espécies não detectadas diretamente no ambiente aquático – microrganismos que desempenham papéis ecológicos importantes.

Além disso, a pesquisa identificou bactérias com potencial biotecnológico, como a Kocuria rhizophila (com ação contra bactérias resistentes) e a Mammaliicoccus sciuri (relacionada à saúde intestinal), abrindo caminho para futuras aplicações em medicina e biotecnologia.

Destaques da pesquisa

Equipe de pesquisa do PBV: Andrew Macrae e Sheila da SilvaSheila da Silva, primeira autora do estudo e egressa do PBV, destaca a importância do trabalho:

“Investigamos genes ligados a processos metabólicos, como a digestão de alimentos e a produção de energia. Isso mostra que, ao coletar apenas amostras de água, podem ser ignoradas espécies menos representadas, mas que são essenciais para a saúde dos rios e dos animais que habitam esses ecossistemas.”

A descoberta reforça o potencial das piranhas como bioindicadoras da qualidade ambiental, oferecendo uma alternativa eficiente para o monitoramento da biodiversidade na Amazônia.

Andrew Macrae, professor do PBV e coordenador da pesquisa, explica a estratégia adotada:

“Queríamos saber se o intestino das piranhas poderia refletir o que existe no rio como um todo. Monitorar todos os microrganismos de um habitat tão complexo como a Amazônia é um desafio enorme. Se pudermos usar as piranhas como uma ‘lente’, isso simplifica o processo sem perder informações importantes sobre a biodiversidade.”

O próximo passo da equipe é expandir a abordagem para outras espécies e ambientes aquáticos.

Saiba mais AQUI.

Fonte: Marina Verjovsky - FAPERJ

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