Os pesquisadores da EMBRAPA, Dr. Ivo Baldani e Dr. Jean de Araújo, ambos docentes permanentes do PBV, realizam pesquisa no controle biológico de pragas e doenças que acometem plantações através do uso de bactérias endofíticas do gênero Bacillus. Resultados dessa pesquisa inovadora mostrou que a bactéria apresenta atividades entomopatogênica à broca gigante (Telchin licus lucus) e a broca da cana (Diatreae saccharalis) em cana-de-açúcar e milho e, antagônicas aos fungos fitopatogênicos que causam prejuízos em culturas tais como cana-de-açúcar, milho, soja, feijão e algodão.
Essa linha de pesquisa contribui para o desenvolvimento da agricultura moderna e sustentável, na qual agrotóxicos são cada vez menos utilizados. Nas imagens abaixo pode ser observado como a presença da bactéria (linhas verticais em (B)) inibem o espalhamento (crescimento) do fungo (colônia esférica central em (A) e (B)).
Controle in vitro de Colletotrichum falcatum por estirpe de Bacillus
Por Fernanda Abreu, docente do PBV
A Casa de Vegetação Apparecida Esquibel do PBV foi recentemente reformada graças ao apoio da Faperj aos programas de pós-graduação. Com mais de 70 m 2 , a casa dispõe de dois ambientes: o maior tem três bancadas, irrigação automática, exaustão e uma camada interna de luminete; na menor, a temperatura é cerca de 4 o C mais baixa, graças ao sistema de resfriamento do ar por colmeia. O chão possui uma camada de 10 cm de areia coberta por brita, que permite o escoamento de água sem acúmulo.
A Casa de Vegetação Apparecida Esquibel está aberta a todos os membros do PBV, assim como professores e alunos de outros programas que necessitem crescer plantas em condições semi-controladas. Ela está localizada na área externa do bloco K, atrás do prédio do Cenabio.
Inúmeras teses e dissertações foram ali desenvolvidas, como estudos de biorremediação com plantas de mangue, de qualidade de luz na produção de compostos fenólicos, de degradação do herbicida 2,4 D e de tolerância à seca em soja. Agora, com a reforma A Casa de Vegetação Apparecida Esquibel voltou ao seu esplendor e poderá, novamente, abrigar nossos estudos, que, de outra forma, estariam inviabilizados.
Por Fernanda Reinert, coordenadora do PPG
A Professora Fernanda Abreu e seus alunos do PBV (Dr. Tarcísio Correa, Mestre Igor Taveira,) foram contemplados na 22ª edição do Prêmio Inventor Petrobras. A invenção foi desenvolvida no contexto da parceria entre o LabMax, coordenado pela Profa. Abreu, e o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES/PETROBRAS), liderados pelo Dr. Leonardo Brantes Bacellar Mendes . São autores da patente os discentes do PBV, Igor Taveira (doutorando; previsão de defesa em 2025.1 ), Júlia Castro (mestre formada pelo PPG em 2023); Rogério Presciliano Filho (mestrando; previsão de defesa em 2023.2).
A empresa é líder em depósitos de patentes no Brasil e parece que a tendencia é que se mantenha nesta posição, uma vez que aumentaram o investimento em P&D de US1,6 bilhões (último plano estratégico) para UD$ 2,5 bilhões para os próximos cinco anos. O Prêmio Inventor acontece anualmente e reconhece pesquisadores atuantes na inovação da empresa, sendo considerado não só o impacto científico e tecnológico, mas também o social.
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Por Beatriz Vessalli, doutoranda do PBV